E de novo saudade...

                                                             

           
  Insana é aquela saudade que não pode ser, saudade do que não te pertence, saudade do que foge ao seu alcance, saudade do que passeia outros trajetos.
  Mas e daí que é insana, e daí que não me pertence, e que diferença faz seus trajetos?
  Meio sem poder, meio feito de esquinas,  já  desenhamos nosso próprio trajeto, só não sabemos aonde vai dar...Ou caminhamos fingindo não saber!
  Não importa! No fundo sabemos que o que nos pertence é somente este espaço que vamos ocupando, hora com amor, hora com presença, hora com medo e hoje com saudade...