sexta-feira, 26 de julho de 2013

"Se me trair, eu te mato! Mato?"

  
                                                                                        
  Numa conversa recente com um amigo querido, ele me contou com uma expressão assustada, que durante um papo com sua esposa, quando o tema era traição, ela olhou nos seus olhos e afirmou categoricamente: "se você me trair, eu te mato!".
  Adoro este lado feminino, mais divertido que isso, só mesmo esta credulidade masculina, quando nos armamos com nossa melhor cara de má e soltamos esta ameaça.
  O que esquecemos de contar a eles é que este é quase um mantra no nosso universo, "se me trair, te mato"! E o pior é que eles de fato se sentem ameaçados de morte, acreditam nesta possibilidade..rs
  Meninos, respirem, relaxem. Esta é só uma frase tipicamente feminina como tantas outras, é só dar uma olhadinha ao redor: quantas mulheres de fato matam seus homens por serem traídas? No máximo puxam os cabelos e dão uns tapas,...mas na amante na maioria dos casos!
  Falamos isso para demonstrar poder, mostrar força, determinação, marcar nosso território machistamente e principalmente, porque sabemos que vocês irão acreditar e com isso temos a esperança, remota é verdade, de que pensem 100 vezes antes de pular a cerca, ou então porque estamos praticamente certas de que já ganhamos um adorno cefálico, dai, esta frase é puro desespero mesmo, receio de perder o posto!
  Mulher traída quase sempre se volta é contra a outra mulher, e nem é pra matar também, é pra descer do salto mesmo, puxar cabelo, morder, bater na cara e claro, chamar a plenos pulmões : "vagabunda"!!!!! Não importa se a amante tiver 2 empregos, para uma mulher traída, a outra será sempre vagabunda!
  Despeito puro, inveja feminina, necessidade de entender o que afinal seu querido viu em alguém tão sem graça? Mesmo se o cara tiver tendo um caso com a sócia da Flávia Alessandra, isto não irá fazer a menor diferença, a outra já nasce destinada a ser uma vagabunda sem graça nenhuma!
  Quanto ao traidor cachorro, se ele fizer um sacrifício, incorporar uma raça mais dócil tipo perdido na mudança, se armar de uma voz melosa e concordar que a outra não tem graça nenhuma, não precisa concordar que é vabagunda, basta dizer que não tem graça, poderá até ter alguma chance de perdão!
  No fundo não existe mulher durona que resista a um "doce e perdido cachorro de latido manso", mesmo que seja apenas para preservar o patrimônio, a aposentadoria, ou os móveis da sala!